sábado, 19 de setembro de 2009

mulheres... e mulheres...

Hoje resolvi entrar no youtube e ver o vídeo da professora que gerou tanto buxixo
fiquei H-O-R-R-O-R-I-Z-A-D-A
Não que seja puritana ou algo parecido
Mas é que tem certos tipos de coisa que a gente só devia fazer na cama
ou pelo menos entre quatro paredes
com no máximo outra pessoa
(há quem prefira mais, é óbvio) mas uma plateia
já é demais
Não pelo fato de ela ser uma professora
Aliás não só por esse fato
O comportamento dela seria execrável até se ela fosse prostituta
O que aliás duvido que elas façam por NADA
hoje em dia vivemos a banalização do sexo
da mulher, do respeito ao próximo
mas aquilo já é demais
penso que se continuarmos assim os próximos números serão de sexo ao vivo
tudo bem se vc vai a uma locadora e aluga um filme pornô
nesse caso vc vai sabendo o que quer e o que vai encontrar
Mas num show? O que é isso?
As atidudes de mulheres assim fazem as outras parecerem debilóides
Aí fica difícil pras garotas escolherem ou não perder a virgindade
Quem não dança sensualmente é vista como esquisita
nós já somos interpelados moralmente o tempo todo com as letras das músicas que
além de apresentarem o máximo de seis frases
fazem do tema sexo uma brincadeira convidativa à promiscuidade
a gente passa a ouvir tanto
que fazer ficou normal
para ser em público então... só mais um passo
não sei nem o que dizer quando me lembro que ela é professora
a moça tem problemas seríssimos no que diz respeito à conduta moral
vai saber o que pensa a respeito da morte, de drogas, do álcool
vai saber...
Uma coisa é certa
Se ela tivesse feito isso com cem homens
(um de cada vez)
não seria tão sujo como foi
Não causaria tanto NOJO
nem os homens estariam tão interessados em quem seja despudorada
e olha que isso começa desde cedo
primeiro ganham as que não se importam em beijar na frente de todo mundo (quando se é adolescente)
depois as que acham normal mostrar que possuem uma vida sexual ativa
depois...
o limite não existe mais
Sabe como me senti quando vi o vídeo?
Excluída
Há excluídos de todos os tipos
Eu sou a excluida da imoralidade
Mas ainda me orgulho disso

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Poesias...

Tem dias em que a gente não está para muitos amigos, nem as cores tem a devida tonalidade, nem o quente aquece tanto....
Nesses dias o pensador se inspira...

E acaba criando.

28/06/2008
Então... é assim?
Acabou o sonho Cinderela
Hora de acordar
A vida não sente dó
Vai ter de trabalhar
Acabou o sonho Cinderela
Papai já se foi
Mamãe nem pensar
Agora ela é avó
Acabou o sonho Cinderela
O príncipe não virá te beijar
Nem sua beleza durará para sempre
Sonhar de novo nem tente
Acabou o sonho Cinderela
E... hora de acordar.

Dias assim são férteis, reconheço... mas às vezes um tanto quanto macabros
...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cadê a costela que estava aqui?

O programa Fantástico, apresentado aos domingos, veiculou uma reportagem, na qual as mulheres entrevistadas haviam retirado as costelas, no intuito de afinar a cintura, e assim, melhorar a silhueta.
A geração bisturi chegou ao ápice da obsessão pela busca do corpo perfeito. Corpo esse, que apesar de impecável, nunca está a contento das pobres moças, preocupadas com a beleza exterior. Por isso, como se não bastassem as milhares de mulheres lipadas, siliconadas, cortadas, temos agora uma nova geração: as descosteladas.
É, parece que tal tipo de obsessão, por mais obscura que nos possa parecer, também evolui com o tempo. Só não vamos pensar no que virá depois, aliás, no que retirarão depois.
O pior disso tudo, é que junto com os litros de gordura, pele, e ossos (pasmem!) que vão para o lixo, vai também a identidade, que leva a pouca sanidade que restou nessas moças, pois, corajosas, sãocapazes de tudo para ter o corpo das modelos de revistas. Elas, mais espertas, quando não desenvolvem uma anorexia – forma drástica de regime do séc. XXI – fazem uso de uma ferramenta, aliada das imperfeições; calma, não é um novo tipo de bisturi milagroso. È o photoshop. Instrumento capaz de corrigir do pelo encravado à gordurinha indesejada. E olha que ele não arranca nenhuma costela de ninguém, pelo menos de verdade. Ficar bem na foto sem precisar de nenhuma intervenção cirúrgica? È o sonho transformado em realidade!
È uma pena que a preocupação com a forma física tenha tomado conte do mulherio. Não que isso importe, mas é que a maioria delas tornou-se um estereótipo de perfeição insubstancial, contra o qual, elas mesmas lutaram.
Triste perceber que quando finalmente conquistaram a liberdade, só conseguiram alçar vôos até a sala de operações do cirurgião. Que lutaram em prol do feminismo e hoje, transformam seus corpos em um convite, no mínimo, escancarado à testosterona. Conquistaram o mercado de trabalho, numa tentativa, que deu certo, de não-dependência masculina, mas dia após dia, modelam seus invólucros carnais de modo a usá-los como mais uma arma de sedução. Para o quê e para quem elas fazem isso? Homens é claro. Essa rebeldia só traz à tona a coragem que a mulher tem pois está disposta a tudo para... casar, ter filhos, casa, periquito, cachorro...
Penso que agora chegaram ao limite, (será?). Mutilação, é isso o que andam fazendo por aí. Está bem, são só dois pares de costelas flutuantes, (se estão flutuando, soltas por aí, não devem servir para nada mesmo!) em troca de um lindo, modelo novo, zero quilômetro: corpo! Ué! Mas elas já não tem um? São tão astutas que inventaram defeitos para esta máquina perfeita. Que, aliás, segundo o senso comum, veio da costela de um homem?! Vai ver é isso, estão retirando as suas próprias, para que não possa surgir um novo ser. Mais perfeito que elas. Como se fosse possível tamanho feito se repetir. Talvez, só com a ajuda do photoshop.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Meus alunos, minha vida...

Tem certos dias que dá uma vontade de trabalhar num escritório, atender telefones e passar o dia ao computador... na verdade quando adolescente, eu dizia que esse era o meu perfil de emprego, mas essa vontade passa logo...

Lembro sempre de minhas palavras:
"quero trabalhar só à frente de um computador" nunca pensei que trabalharia com pessoas... na verdade isso me causava espanto.

Eis que as águas vão passando e acabei me tornando uma educadora... irônico não...

Na verdade pra mim sempre foi um período de luta, de conflito interno...
Havia uma parte de mim que achava que o meu mundo não era aquele, e, por outro lado o instinto que revelava toda a minha aptidão para esse legado.

Se antes me assustava trabalhar com pessoas? Hoje não mais...

Até penso que consegui encontrar as melhores pessoas do mundo para se conviver...
São alegres, participativas, tem um futuro enorme pela frente, estão abertos a pequenas e grandes experiências e demonstram afeto com extrema dedicação...

Alguns deles mais do que os outros... Tenho alunos que são especialmente especialíssimos para mim... daqueles que fazem a gente pensar neles quando lê alguma coisa, que fazem a gente pegar um texto e levar para a sala de aula pensando em como isso poderá ajudar a sua vida, daqueles que fazem a gente rir sozinha pensando nas coisas que eles dizem (essa é p vc Marcio Alexandre <>) ... ou que simplesmente te recebem com um sorriso e um abraço de Bom Dia, logo no início de suas manhãs...

A esses alunos magníficos dedico todos os meus dias como professora, e agradeço à vida por ter me colocado nesse caminho que faz de todo dia um dia melhor, que proporciona mais conhecimento, mais relações, e principalmente amor...

Amo todos vcs...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Divagações


Hoje por um instante entre as atribulações rotineiras e os momentos de paz pensei em reavaliar meu papel na sociedade em que vivo... é certo que as mulheres com as quais convivo não são portadoras de títulos em demasia, porém são pessoas com capacidade enorme para amar... isso me deixou um pouco fora de órbita...


Atualmente presencio com frequência manifestações de amor, que estão a todo momento, ao meu redor, e que às vezes, eu, embrutecida que sou, não consigo me deixar contagiar...


É a mãe que luta para criar o quarto filho, numa tentativa de depositar nele o amor todo que derramou fora da bacia e não atingiu os outros três primeiros;


A vó que constantemente passa por cima de seus valores e crenças, e tradições e convicções, somente para que o seu legado seja de confiança e otimismo;


A esposa que persevera em busca de uma fé que ainda não está em si... mas que pretende plantar dentro do marido para que brote enfim uma esperança para o casal;


A filha que luta incesantemente contra a maré (literalmente) mas vai dar o orgulho de vencer na vida para si mesma e principalmente para os pais que tanto esperam dela;


A namorada que retribui meio a contragosto todos os mimos e exageros do namorado apaixonado, apenas para que um não ame mais do que o outro;


A neta que trilha um caminho do bem, preservando a moral e os bons costumes, ainda que retardando um desejo enorme de "adolescer", já que outros esperam tanto dela...


A professora que processa o ensino do conhecimento de maneira sistematica e absurdamente compreensível por meio de atos de carinho, atenção, amor...


A bióloga que luta dia a dia contra predadores do seu próprio mundo e da sua própria espécie, somente pelo prazer e sensação de dever cumprido...


A jovem que acredita no amor... apesar de todos os desamores que encontrou... na certeza de que o príncipe encantado virá... pois ela é certamente a princesa dos contos...


È de mulheres assim que estamos rodeados por todo o tempo... e são mulheres assim que nos ensinam que amar é sentimento único, e que se transforma em barreira intransponível aos possíveis obstáculos que com certeza aparecerão no caminho


Hoje percebo que o meu papel no mundo apesar de todo o conhecimento, de tudo o que pretendo adquirir (fisica-quanticamente falando kkkkkk), é o de ser um ser que ama...


Incondicionalmente...


Talvez esse seja, até hoje, o maior segredo feminino, nunca revelado ao homem, e que nos dá essa magnitude de "ser"... e por isso mesmo "estar" tão plenamente nesse mundo incrível ...


Amemos...


Se você se identificou com alguma dessas mulheres não se assuste ... é de você mesma que estou falando...

E se você não se identificou com nenhuma... não fique triste... não seria tão belo se qualquer um pudesse descrever todas as mulheres que podemos nos tornar...



Só somente só

Sinto que estar só
É estar só...
Só curtindo o ritmo do tempo passar
pensando no agora, só
Deixando a vida passar só
Observando-a, só
Só sentindo-a só
Purgando-a só
Sinto que estar só
É estar
E só
Sempre quis ter um blog mas nunca consegui mantê-lo pois minha autocrítica nunca deixou,
era sempre um "não está tão bom", ou "ninguém vai querer ler isso...",
pois bem, anos passaram-se e eu deixei de dizer coisas, deixei de pensar coisas, de sentir coisas, e até mesmo de ouvir coisas só pelo medo de não fazê-las.
Agora que já não preciso" provar pra todo mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém" me sinto mais livre, mais mulher, mais feliz, mais eu do que todo o "eu" que um dia eu fui...
Boas vindas aos que souberem compartilhar...
Obrigada aos que Souberem criticar, afinal a crítica faz parte da vida
beijos a todos
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